cartas a ele.
cartas a ele. nasce da pergunta "O que você diria a um Fascista?. Ela foi disparadora da primeira fase do projeto realizada em 2021. O diálogo teórico inicial se deu a partir de uma aula pública virtual ministrada por Marcia Tiburi - filósofa brasileira em situação de exílio. Essa pesquisadora partilhou com o Núcleo Barro 3 e com o público suas reflexões sobre como o fascismo tem se revelado em discursos, ações e movimentos que buscam a manutenção do poder de um grupo social específico em detrimento da pluralidade, do diálogo e da vida. A aula pública impulsionou a troca de correspondências entre atrizes, atores, dramaturgas e dramaturgos. Desses escritos, nasceram oito cartas dramatúrgicas encenadas em vídeo-monólogos lançados em uma mostra virtual. Encerrando a primeira fase do projeto, trechos contidos nas oito cartas dramatúrgicas foram organizadas por Victor Nóvoa em uma nova dramaturgia que, por sua vez, foi alvo de leituras dramáticas abertas ao público.
Sinopse
O que você diria a um fascista? Correspondências trocadas por atrizes, atores, dramaturgos e dramaturgas compreendem em cartas a ele. respostas artísticas a um opressor desconhecido por meio de vídeo monólogos e a criação de um texto teatral inédito.
Monólogos
Leitura Dramática
Ficha Técnica
Realização: Núcleo Barro 3
Concepção e Direção: Lucas França
Elenco: Catarina Milani, Guto Vieira, Ivy Souza, Jefferson Ramos,
Letícia Oliveira, Lucas França, Manu Figueiredo e Rosana Pimenta
Dramaturgia: Felipe Dias Batista, Jé Oliveira, Julia Carrera, Maria Giulia Pinheiro,
Regi Ferreira, Samira Calais, Thais Prince e Victor Nóvoa
Organização dramatúrgica: Victor Nóvoa
Preparação de elenco: Júlia Carrera
Trilha Sonora: Leandro Simões
Visagismo: Eliseu Weide
Concepção de Luz: Ton Ribeiro
Captação e Edição: Cine Becos
Design Gráfico: Gustavo Braunstein
Assessoria de Imprensa: Vanessa Fontes
Produção: Catarina Milani
A esta etapa do projeto cartas a ele. foi contemplado pelo edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc Nº36 (2020) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Após esse momento, o projeto também foi contemplado pela 13ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura, o que permitiu com que a pesquisa continuasse com outras ações artísticas até a estreia do espetáculo ERRANTES.